O prefeito de Itapicuru (BA), a secretária de educação, um servidor do município, um empresário e mais seis pessoas poderão responder pelos crimes fraude de licitação, desvio de recursos públicos e corrupção ativa e passiva. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou esquema de repasse irregular de verbas do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – para empresa prestadora de serviços de tecnologia da informação. Superfaturamento dos contratos pode ter chegado a R$ 7 milhões.
Segundo as investigações iniciadas na Operação Águia de Haia, a
organização criminosa estruturou um esquema de direcionamento de
licitação para contratação de produtos e serviços relacionados à
tecnologia da informação na área educacional, como montagem de
laboratórios de inclusão digital e fornecimento de softwares. A empresa
aliciava o prefeito e os servidores municipais e forjava o processo
licitatório. Além das fraudes de licitações, eram feitos contratos
desnecessários, por preços exorbitantes, de produtos e serviços
inservíveis para as escolas municipais.
Alguns sistemas indicados nos termos de referência não funcionaram, quando funcionaram não tiveram utilidade ou não atenderam, minimamente, ao que estava estabelecido no edital. No entanto, as faturas foram todas pagas, pontualmente, independentemente do cumprimento ou não do contratado.
"O esquema operado pelos integrantes da Organização Criminosa movimentou valores extremamente altos, já que as contratações espúrias envolveram, apenas no Estado da Bahia, aproximadamente 20 prefeituras, sendo que apenas em Itapicuru/BA, um dos municípios envolvidos na fraude, Laudo Pericial constatou o superfaturamento e consequente desvio de R$ 7 milhões”, explicou a procuradora regional da República Raquel Branquinho. A denúncia aguarda agora o recebimento pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Número do processo: 0070980-16.2014.01.0000. Fonte: Ascom PRR1 - (61) 3317-4500.
Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal na Bahia
Alguns sistemas indicados nos termos de referência não funcionaram, quando funcionaram não tiveram utilidade ou não atenderam, minimamente, ao que estava estabelecido no edital. No entanto, as faturas foram todas pagas, pontualmente, independentemente do cumprimento ou não do contratado.
"O esquema operado pelos integrantes da Organização Criminosa movimentou valores extremamente altos, já que as contratações espúrias envolveram, apenas no Estado da Bahia, aproximadamente 20 prefeituras, sendo que apenas em Itapicuru/BA, um dos municípios envolvidos na fraude, Laudo Pericial constatou o superfaturamento e consequente desvio de R$ 7 milhões”, explicou a procuradora regional da República Raquel Branquinho. A denúncia aguarda agora o recebimento pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Número do processo: 0070980-16.2014.01.0000. Fonte: Ascom PRR1 - (61) 3317-4500.
Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal na Bahia
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